Morte de motociclistas aumenta 754% em dez anos, mostra pesquisa

Brasília – Em dez anos, o número de motociclistas mortos em acidentes de trânsito aumentou 754%. De acordo com complemento do estudo Mapa da Violência 2011, divulgado hoje (13) pelo Instituto Sangari, em 1998 foram 1.047 mortes de motociclistas no país. Em 2008, esse número subiu para 8.939 mortes.

O pesquisador responsável pelo estudo, Julio Jacobo, atribui o aumento da mortalidade de motociclistas ao crescimento da frota na última década, que foi de 368,8%. “Há 30 anos, as motos representavam uma parcela praticamente insignificante do total de veículos. Era visto como um artigo de luxo e era inacessível à população. A partir da década de 90, houve a popularização das motocicletas.”

Segundo Jacobo, a instalação de indústrias de ciclomotores no país e os fortes incentivos fiscais fizeram da motocicleta uma saída para as pessoas que não podiam comprar um automóvel. “Com o incentivo do governo, começou-se a reduzir o custo da motocicleta e da manutenção. Foi uma maneira de substituir um transporte público, muito problemático, e driblar os problemas do trânsito urbano.”

De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito, em 1970, em um total de 2,6 milhões de veículos, só existiam registradas 62.459 motocicletas - 2,4% da quantidade de veículos. Em 1998, a quantidade de motocicletas subiu para 2,8 milhões, o que representa 11,5% da frota total do país. Em 2008, o número saltou para 13,1 milhões, representando 24% do total nacional de veículos.

Se, na década estudada, a frota de motos cresceu 368,8%, isto é, mais de quatro vezes e meia, a de automóveis aumentou 89,7%. De acordo com a pesquisa, a taxa de óbito dos motociclistas oscilou de um mínimo de 67,8 mortes a cada 100 mil motocicletas em 1998 a um máximo de 101,1, em 2002. A média da década é de 92,3 óbitos a cada 100 mil motocicletas registradas.

“O risco de um motociclista morrer no trânsito é 14 vezes maior que o de um ocupante de automóvel. Se essa tendência continuar, em 2015 a morte de motociclistas no trânsito vai superar os índices de todos os outros veículos juntos”, afirmou Jacobo.

A pesquisa também indica que o processo inverso ocorreu com os automóveis. A frota aumentou 88%, e as vítimas de acidentes com automóvel, 57%. Entre 1998 e 2008, o número de vítimas de automóvel oscilou de um mínimo de 32,5 em 2008 a um máximo de 41,5 em 1999, com média decenal de 38 mortes por grupo de cada 100 mil automóveis registrados.

A pesquisa Mapa da Violência 2011, divulgada em fevereiro pelo Ministério da Justiça, apontou o aumento dos índices de homicídio no país. As informações complementares apresentada hoje (13) são referentes às taxas relativas a acidentes de trânsito.

Bom .......em resumo.......o governo facilitou, eu comprei, to feliz, a lindona me proporciona renovar-me a cada passeada que dou com ela, os acidentes continuarão, e eu prossigo cauteloso, seguindo sempre em frente....

olha a frase do SPYDER........"gaste mais horas realizando...." tô dentro....hehehe


fuiiiiiii................mas eu volto

ENFIM É DE SE ESPERAR, UM CRESCIMENTO DESTE DESORGANIZADO SEM PREPARO, NÃO PEDERIA DA CERTO MESMO.
O IMPORTANTE AGORA É PROCURARMOS ORIENTAR OS DEMAIS.

o espaço nas ruas permanece o mesmo, o q nao permite somar 1+1 = 2
qto menor o espaço maiores as chances de acidentes

se a quantidade de veiculos num mesmo local aumenta em 10%, o risco de acidentes aumenta muito mais do que esses 10%

isso aliado ao despreparo que a maioria tem ao conseguir a CNH ajuda e muito nesses numeros

Aumentou muito em função do aumento de trabalhadores com moto(moto boys). Este pessoal ganha por entrega , e querem fazer o maior numero possivel, para ganhar mais. Fazem determinadas coisas, que só kamikazi faz.

Aqui em BH vejo um acidente de moto por dia, num trajeto de 30km (ida e volta ao trabalho) onde atravesso o centro da cidade no sentido leste-oeste... qdo não vejo na ida posso ter a 'certeza' que verei na volta... a última estatística que vi indicava uma média de 40 acidentes envolvendo motociclistas todos os dias, não sei o tamanho da frota por aqui, mas estamos perto dos 2,9milhões de habitantes (bem próximo de Salvador)... sei que a quantidade de motos explodiu nos últimos anos e vejo motociclistas totalmente despreparados pelas ruas... o exame para tirar habilitação por aqui é feito somente em 1ª marcha... então vc já imagina.

Falow WLA

Em SP as coisas naum são diferentes, o transito intenso, (carros e motos) e o despreparo dos motociclistas (motoqueiros) e tbm dos motoristas são as causas mais comuns dos acidentes, todos os dias nos deparamos com acidentes envolvendo motos, trabalho na área de emergencia e é comun esse tipo de atendimento, nota-se claramente que as motos de pequeno porte são as que mais se envolvem em acidentes, talvez pela quantidade, deslocamente em coredores e em velocidades incompativeis com os locais, somando a pressa e o despreparo dos condutores. Infelismente estamos sujeitos a essas condições, mas se a condução for feita de forma segura podemos com certeza evitar muitos acidentes.

Acredito que este problema é no BRASIL todo, os motivos com certeza são os mesmos.

O importante é nos não desanimarmos, acelerar muito e com cautela. abraço.