Nova Viçosa 2013

Carlos Mello escreveu:GOSTARIA DE SABER O VILAS E O VALMIR ESTÃO DISPUTANDO O QUE ?

Carlos Mello escreveu:NOVA VIÇOSA 2013
Bem meus queridos amigos, apesar de não ter chegado em NOVA VIÇOSA, tem historias e causos para contar, onde pela segunda vez não consigo chegar  na festa de aniversario dos nossos queridos e estimados amigos do JUBART MOTO CLUB, e porque não também dizer nosso encontro de quem foi gostou e colocou na agenda anual.
Bem como venho falado aqui no tópico pretendia fazer os 917 km sair na 4ª feira, pernoitando em ILHÉUS na casa de meu filho e seguir viagem no dia seguinte até NOVA VIÇOSA, ou sairia na 5ª feira fazendo o mesmo percurso e planejamento, chegando assim na 6ª feira.
Na 2ª feira, troquei o pneu dianteiro já que o tinha comprado e guardado a mais de 2 meses levando também para balancear, dei um trato lavando polindo e lubrificando, em fim deixando ela prontíssima para viagem.
Na 3ª feira para quarta choveu a noite toda mais durante o dia todo sol, como vinha acompanhando a previsão do tempo o que marcava chuva neste dia vindo piorar na 5ª e 6ª feiras no sul da BAHIA, não me preocupando muito, pois os anos anteriores tiveram as mesmas previsões e não se concretizando
Infelizmente na 4ª feira não deu pra viajar, mais a 5ª feira já estava sagrado e consagrado, batido o martelo e juramentado, portanto na 4ª pela tarde abasteci a moto, alforjes colocados, ajustados e apertados, moto limpa e espelhada, num brilho que chegava ofuscar, dava até pra se pentear.
Na 4ª feira a noite o tempo fechou, chovendo durante umas 02:00 hs mais depois o céu limpou, sem nuvens, só estrelas prometendo uma 5ª feira um dia radiante e ensolarado, o quem não ocorreu, amanheceu chovendo muito vindo parar as 10:00 hs, onde não perdi tempo, liguei a moto e fui fazer a travessia no FERRY-BOATE embarcação que serve de transporte na travessia marítima entre SALVADOR  e a ILHA DE ITAPARICA, economizando assim 120 km do nosso percurso.
Durante a travessia fomos informados pelo comandante da embarcação tendo como nome IVETE ZANGALO, a mais veloz entre todos (perfazendo em 40 minutos normais, enquanto outros perfazem em 01:00h), que levaria em torno de 01:00h a 01:10h pelo fato da maré estar jogando muito com algumas ondas grandes, que as pessoas dos carros deixassem o veiculo engrenado e freio de mão puxado e que os ocupantes não poderiam permanecer dentro do veículo e sim no salão de vigem sentados nas poltronas com o cinto de segurança preso, e que evitassem circular durante a travessia, e aos pilotos das motos permanecessem junto a elas e próximo aos corrimãos, onde realmente levamos 01:05 minutos para fazer a travessia, com a embarcação balançando muito, onde algumas ondas chegaram a molhar dentro da área de estacionamento dos carros, muitos carros começaram a disparar os alarmes com o balanço da embarcação.
Durante travessia conheci um rapaz com uma Fraser 250 que iria pra uma cidade próxima e pertencente a ILHÉUS onde existem plantações e lindas fazendas de cacau desde os tempos do coronelismo chamado URUÇUCA.
Como 90% do percurso seria o mesmo resolvemos viajar juntos, onde ele mostrou a preocupação da diferença das cilindradas que não conseguiria me acompanhar, onde o tranquilizei informando que iria no mesma velocidade de cruzeiro dele, que não haveria problema algum.
Saímos de SALVADOR com o tempo nublado e garoando, ficando até a metade do percurso da travessia, vindo abrir um sol e mostrando nos horizontes nenhum sinal de chuva, o que nos deixou bastante animado.
Desembarcamos e seguimos viajem deixando-o ir puxando para ver o limite de velocidade e ter o sentimento de pilotagem, me deixando bastante animador pois regulou a velocidade em 130 km/h e mostrando uma pilotagem segura.
Após 50 km começou a nossa via cruz, o tempo fechou escurecendo e não chovia, SÃO PEDRO não abriu a torneira do céu e sim o ralo, despencando uma enxurrada de água que cada pingo dava pra encher uma bacia deixando todos que estavam trafegando diminuir a velocidade chegando até ter carros parados no acostamento, baixíssima visibilidade, quando olhei para ele a moto rabeando apesar da pouca velocidade que íamos uns 40 km/h, liguei o pisca alerta e procurei ultrapassar, onde por nossa sorte logo a frente um posto de combustível mais com a seguinte inconveniência que era do lado oposto da nosso sentido e com a baixíssima visibilidade se tornando uma condição de risco perigosíssimo pra entrar cruzando a pista, joguei desliguei o alerta e liguei a sinaleira para a direita alem de sinalizar com as mãos para parar nos acostamento do mesmo sentido que íamos, e só fizemos a travessia e entramos no posto após ter certeza de fazer uma travessia da pista segura.
Ali limpamos as nossas viseiras e quando olhei para os pneus dele o de traz estava muito careca o que justificava o quanto ele estava rabeando, procurei alerta-lo quanto ao perigo e como estava rabeando onde ele confirmou tudo e que não teve tempo (acredito que o tempo era $$$$$) para trocar.
Durante o tempo que ficamos aguardando o temporal amenizar procurei informação do pessoal do posto como estava a pista, onde fomos informando que havia uma manifestação em uma cidade a frente chamada SALINAS DAS MARGARIDAS, fechando a pista, mais que a POLICIA MILITAR E RODOVIARIO já se encontrava no local e que alguns trechos da pistas tinham alguns buracos e na maioria sinalizadas.
Após 20 minutos deixou de ser dilúvio e passou a ser chuva, resolvemos seguir viagem, chegando logo onde se encontrava a manifestação onde perdemos mais alguns minutos para conseguirmos passar, e nada da chuva passar, e tome água.
Continuamos viajando em baixa velocidade debaixo de chuva e atenção nos buracos, que muitos pareciam crateras com quina viva, caindo ali é pneu e jante perdida, como encontramos alguns carros vitimados.
Após alguns km resolvemos parar em um barzinho a beira da estrada, pois precisávamos limpar as viseiras e assim foi até chegarmos em VALENÇA, cidade onde praticamente seria a metade do percurso e eu claro abastecer a moto.
Vimos que o horário estava avançando e com certeza pegaríamos parte do percurso pela noite, no entanto precisávamos andar o Maximo que pudesse para fazer um menor percurso a noite, e no nosso caso que iríamos nos separar parte do percurso teríamos a pior parte, tanto no meu como no dele com muitas curvas sem acostamentos, alem de buracos que possa encontrar em local sem moradias próximas só mata atlântica, e a chuva não dava trégua, resolvemos continuar e ganhar este tempo, e tome chuva, lama barro, buracos curvas, até que chegamos a uma cidade chamado IGRAPIUNA, onde encontramos uma multidão de gente andando de baixo de chuva com guarda-chuvas, numa rua estreita com calçamento de pedras parecendo quiabo, pensamos logo em ser manifestação, mais qual foi a nosso era uma procissão de enterro típica do interior, o que não nos deixou opção senão acompanhar, e tome chuva, e o tempo passando, quando o cortejo funerário ao final da rua estreita, tomou outro caminho onde provavelmente levavam ao cemitério, tínhamos no entanto mais 20 minutos de atraso.
Entre as cidades de IGRAPIUNA  e CAMAMU que iríamos fazer com muitas curvas e quebra-molas alem dos buracos, e o aguaceiro piorou até que chegamos em CAMAMU, ali nos separamos, sem parar ali fizemos sinais de despedida e boa sorte e eu ainda tinha uma belíssima pista praticamente nova, larga e com boa visibilidade a vencer, onde teria que ganhar tempo até a entrada de ITACARÉ antes de pegar os 60 km restante até ILHEUS, conforme citei acima, mantive o regime entre 120 a 140 km/h de baixo de muita chuva que não dava tréguas, conseguindo chegar no final da tarde já escurecendo, até mesmo pelo tempo fazendo escurecer mais cedo.
Dei continuidade a viagem claro reduzindo bastante a velocidade pois já não tinha as mesmas condições da pista anterior, quando me deparei com uma fila de carro parado, não acreditando em manifestações pelo local, avancei até encontrar o motivo, um caminhão tombado numa curva atravessando a pista, e já no local a policia e um carro guincho o que mostrava que o acidente havia algum tempo de ter acontecido, não tive alternativa senão parar a moto e ficar debaixo da chuva olhando o serviço do pessoal na remoção do caminhão.
Engraçado que olhava para as pessoas que estavam dentro dos carros, até mesmos os policiais nas viaturas com capas me olhando debaixo daquela chuva, andando de um lado pro outro para passar o frio, alguns olhares de pena, outros sorriam (este com certeza dizendo que tinha que me fuder), enfim vários olhares e eu com as minhas imaginações.
Ali fiquei 50 minutos, quando conseguiram liberar uma parte do acostamento, onde o tenente da PM pediu para pararem e me mandando passar e seguir viajem pois iriam demorar mais tempo para liberação da pista, agradeci e dei continuidade a viagem, do outro lado da pista uma tremenda fila tal como a que eu estava, e vcs pensam que a chuva parou, que nada, eu já estava todo lavado até a alma que nem lavado estava mais, e sim morrendo afogado.
E vcs pensam que tudo acabou ai, que nada, é como se diz, “castigo pra corno é pouco” kkkkk ai começou outra parte do sufoco, eu tinha percebido que depois de IGRAPIUNA o som da moto tinha mudado, imaginei descarga furada, já que o motor funcionava bem, não quis parar continuando a viagem, e como logo depois peguei pista boa andando mais não dava nem pra perceber, mais depois que passei do caminhão tombado o barulho ficou pior, parecendo moto velha, bem como estava em menor velocidade acreditei que a atenuação do barulho ficou pior, não parei continuando a viagem, quando em certo ponto o farol alto começava a piscar e funcionar sem comando de luz alta, como é xenom quem vinha no sentido contrario transformava e mandava luz alta, me fazendo diminuir a velocidade, não teve jeito só se eu desligasse o farol alto o que não iria fazer, continuei a viagem, e pensa que acabou por ai, não os piscas ficaram doidos funcionando sozinho, quer mais o alarme disparou piscando o alerta, mais graças a deus não parando a moto, bem diante de tudo isto já imagina o que é, o comando esquerdo devia estar cheio d’água, e quer mais o temporal piorou, tive que diminuir mais ainda a velocidade, com a viseira molhada, óculos molhado, numa pista que não sabia se tem buraco, numa escuridão, mato de um lado e do outro, o que prevalecia quando não vinha carro o farol alto, PQP que 60 km que não acabava mais e sufocante até a entrada de ILHÉUS, onde parei sem desligar a moto tirei o óculos levantei a viseira e continuei com a rua cheia de buracos e com medo de cair num bueiro pois não se via nada a não ser a rua cheia d’agua, e tome chuva, até que vi um engarrafamento a frente, como já passava das 20:00hs e debaixo daquela chuva imaginei alguma rua cheio d’agua, devagar fui andando entre os carros quando me deparei com uma turma de manifestante onde caminhavam fechando a passagem dos carros, comecei então a acelerar a moto e por minha sorte um grupo de garotos gostarão e mandou eu ir acelerando com isto fui passando e a garotada gritando quando eu acelerava, até que passei chegando enfim no conjunto que meu filho mora, ufa que alivio em desligar a moto deixando no estacionamento dele, mais infelizmente a céu aberto, mais tinha chegado.
E por despedida SÃO PEDRO não deixou por menos aumentou a chuva, como pra mim não importava mais, tirei os alforjes que estavão encharcados, imagine vcs como estava as coisa dentro dos  alforjes, roupas todas molhadas, maquina fotográfica foi pro espaço carregador de celular Tb, a única coisa que se salvaram foi o celular e a carteira de documentos, que estavam comigo dentro do blusão e dentro de dois sacos plástico, até o dinheiro as onças, o mico leão e as araras estavam nadando  quase morrendo afogados, tive que colocar no Varal pra secar pois estavam se tremendo todo.
Bem me molhei em água quente porque banho não precisava coloquei uma roupa seca e quente uma boa sopa e um pedaço de pizza estava pronto pra DORMIR.
Vejam que uma viajem de 305 km, passando por 12 cidades, e 117 quebra-molas, que geralmente se faz em 04:00hs, com as situações encontradas foram 07:30 hs debaixo de chuva, e mais choveu a noite toda, amanheceu chovendo até 09:40 hs de 6ª feira, quando desci pra ver o estrago, descarga bem na junção debaixo da moto lascado e na saída da ponteira no painel da saída central lascado em duas partes, o que aconteceu não sei, não foi pancada.
Resolvi o problema do farol alto, pisca e alarme, moto pronta pra estrada com barulho estarrecedor e horrível.
Com a estiagem e o aparecimento do sol resolvi continuar a viagem, arrumei os panos de bunda, coloquei dentro de sacos plásticos arrumei os alforjes liguei a moto e segui viagem, começando assim outro dilema, com o barulho da moto fui parado pela policia rodoviária as 3 vezes que encontrei no caminho, sendo duas vezes sem problema, mais uma com um cara carne de pescoço que se via que queria grana, dei R$ 10.00 pra ele acabando dispensando.
Cheguei em Indianápolis parei pra abastecer fiz um lanche e quando fui ligar o motor KD ela pegar, depois de alguns teste vi que o meu CDI foi embora, tentei resolver por lá, não encontrando, nem nas cidades vizinhas, não tive outra opção senão colocar a moto numa camionete e trazer pra SALVADOR, chegando aqui as 03:00 da madrugada.
Bem a moto esta na garagem, devo verificar com calma o que aconteceu na 2ª feira.
BEM MEUS QUERIDOS AMIGOS PEÇO DESCULPA POR NÃO TER COMPARECIDO AO NOSSO ENCONTRO, QUE POR DOIS ANOS CONSECUTIVOS ME IMPEDIRAM DE IR, O ANO PASSADO COM O ACIDENTE E ESTE ANO COM AS INCOVENIENCIAS AQUI RELATADAS.

Carlos Mello escreveu:OPA WLA, NÃO PRECISA BOTAR PANOS QUENTES, SE ELE BEIJOU ENTENDEREMOS QUE HOUVE UMA QUEDINHA, NÃO CULPAREMOS DE FORMA ALGUMA O CAMBUCÁ, KKKKKKK, DESDE A PRIMEIRA VEZ QUE ELE O O PINGÃO FIZERAM PRESENTES HOUVE UMA QUEDA, E UM DIA ACONTECERIA, KKKKKKKKKKKKKK