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DICAS DE PILOTAGEM - FRENAGEM "PREVENTIVA"

3 participantes

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DICAS DE PILOTAGEM - FRENAGEM "PREVENTIVA" Empty DICAS DE PILOTAGEM - FRENAGEM "PREVENTIVA"

Mensagem por rma Seg 30 Abr 2012, 15:17

Galera, como a outra dica que coloquei, (DICAS DE PILOTAGEM - DE OLHO NAS CURVAS), achei essa matéria na revista MOTO ADVENTURE, ANO 11 #126. E achei legal compartilhar aqui no fórum também. Aí vai:


Frenagem "preventiva"
Você está seguro de que sabe usar os freios corretamente em uma situação extreme? Um pouco de treino pode ajudar nesse quesito.

Há exatos três anos, dei início a esta série de matérias relativas à segurança motociclistica. A parceria com a revista “Moto Adventure” permitiu que assuntos da mais alta importância fossem abordados de maneira franca, aberta e participativa, contando sempre com ideias, perguntas e sugestões de nossos leitores e colaboradores. Agradeço a todos que, de alguma forma, contribuíram com esse trabalho. A primeira dessas matérias tratava de um assunto que sempre deve ser relembrado, pois faz parte de nossa rotina de pilotagem – o uso dos freios. Por ser de vital importância, abordo-o novamente, sob uma ótica ligeiramente diferente e dando mais ênfase à forma de execução e como treiná-la.

COMPONENTES
São quatro os componentes que promovem a desaceleração de uma moto:
- Arrasto aerodinâmico
- Freio motor
- Freio traseiro
- Freio dianteiro
No artigo inicial, foi tratada a estratégia de uso desses recursos e explicada sua ordem de grandeza por eficiência. Agora, abordo um pouco mais seu uso operacional e a metodologia para seu treino.

FRENAGEM EMERGENCIAL
A forma como decidimos operar cada um dos comandos de frenagem de uma moto é crucial para a segurança, pois, além de influir diretamente na distância até a parada, compromete a estabilidade que a moto terá durante o processo. Usarei como referência a frenagem emergencial – a mais crítica -, por envolver falta de tempo, distância e impacto psicológico. Quando nos deparamos com esta situação, algo de errado já aconteceu – possivelmente, mais de uma coisa. É hora de manter o sangue frio e exercer o máximo de sua habilidade para não transformar uma situação difícil em catastrófica. Para que essa compostura possa ocorrer, é necessário o entendimento de que a prática é fundamental para a eficiência – e tratarei disso mais adiante.

MANUSEIO
Tanto o freio traseiro quanto o dianteiro possuem dois estágios em seus acionamentos, uma vez eu ambos os comandos possuem uma folga entre a posição de descanso do comando e o acionamento dos freios propriamente dito. Em outras palavras, a frenagem não começa assim que o manete do freio dianteiro começa a ser manuseado, mas um pouco depois em seu curso, onde ele começa a oferecer maior resistência. Com o pedal do freio traseiro acontecesse da mesma forma.
Importante notar, então, que é relevante como manuseamos os comandos durante esses estágios, pois trata-los como ação única traduz-se em rápida perda de controle da roda por travamento. Chamamos isso, no Motociclismo, de “alicatar” o freio, devido à semelhança com o manuseio daquela ferramenta. Quem já passou pela experiência pode relatar a sensação desagradável de iminência de uma queda por travamento prematuro da roda dianteira – simplesmente, perdeu-se a direção da moto.
Mesmo sendo o tempo crucial, o piloto deve cumprir essa folga de comando de maneira suave, para que o contato inicial também o seja. Através da suavização desse contato inicial com os freios, evita-se o travamento das rodas e os freios podem exercer a função de desacelerar o movimento, por promoverem maior atrito dos pneus com o solo com o qual estão interagindo. Um pneu que esteja derrapando não possui a mesma capacidade de frenagem de um pneu que esteja rodando sobre o solo em processo de desaceleração. Assim sendo, jamais a distância de frenagem de uma roda travada será inferior à de uma que tenha sido trabalhada em movimento de rotação sobre o solo. E este é o princípio que rege a construção de freios com ABS – sistema que evita esse bloqueio das rodas.
Assim que o contado com o freio é atingido, existe uma mudança no manuseio, passando a ser firme, enérgico e, ao mesmo tempo, progressivo. O quanto de energia aplicada depende de uma série de fatores, como velocidade, distância para frenagem, peso da moto, capacidade dos freios e aderência do solo, entre outros. Como se pode ver, muitos são os elementos que devem ser considerados pelo piloto de uma moto ao executar uma frenagem emergencial.
A pressão sobre o comando deve crescer, objetivando identificar o limite de aderência de um dado pneu sobre a superfície em questão. Normalmente, os pneus oferecem comportamento bastante comum em diferentes tipos de motos – quando no limiar, tendem a emitir um som estridente no asfalto e abafado em terra ou superfícies lisas. Normalmente, a sensação que acompanha é de um “quicar” da roda por sobre o pavimento, alertando o piloto de que está prestes a derrapar. A exceção à regra são as superfícies extremamente lisas, como gelo, ou contaminadas por fluídos, como óleo ou diesel; nessas, quase não existe alerta para o travamento.

COMO E PORQUE PROCEDER
Por serem tantas as situações, e tão diferentes umas das outras, é necessário que o motociclista experimente diferentes comportamentos em diversas instâncias.
A melhor técnica é utilizar-se do freio traseiro inicialmente, procurando atingir o ponto de travamento daquela roda. A perda de atrito na roda traseira não compromete significativamente o equilíbrio ou dirigibilidade da moto, uma vez experimentado, pode-se passar ao freio dianteiro, lembrando-se que este sim, é crítico. Seu manuseio equivocado ou exagerado quase sempre resulta em queda. Se não constituir experiência de comportamento que sua moto tem em diferentes pavimentos e situações, você não estará apto a exercer o melhor de si em uma situação real de emergência. Abro um parêntese aqui, para dizer que a aviação tem os mais baixos índices de acidentes porque as tripulações são exaustivamente treinadas na questão emergencial – preparando devidamente os envolvidos (até sob a ótica psicológica) para uma eventual realidade. Seguindo o mesmo princípio, nós, motociclistas, deveríamos adotar essa política de treino para garantir o conhecimento necessário e aptidão prática – nossa realidade prevê que, muito provavelmente, teremos de utilizar esse conhecimento em alguma instância.

ESCOLHENDO LUGARES
Para que você possa exercitar suas frenagens em diferentes ambientes, é preciso estar em sintonia com o meio e produzir apenas o necessário, sem que isso tenha qualquer impacto para os demais usuários da via em questão. Para tanto, algumas regras são fundamentais.
Escolha diferentes trechos em linha reta – experimentes o comportamento em pavimento plano, bem como subidas e descidas. Por uma questão de segurança, evite fazê-lo em curva. Os riscos nessa situação são maiores, mas ainda assim, educativos.
Certifique-se de não comprometer a segurança de qualquer outra pessoa, exercitando-se quando não houver ninguém por perto. A manobra de frenagem pode ser mal interpretada, tanto por usuários quanto por autoridades. Tenha em mente que uma brusca mudança de velocidade presenciada por alguém pode assustar e implicar em atitude, que pode comprometer uma pessoa que não tenha ciência de sua intenção. Experimente os mesmos lugares em diferentes condições – lembre-se que pneus, pastilhas, discos ou lonas sofrem desgaste e acarretam comportamento diferenciado ao longo do tempo. Você deve ter a oportunidade de sentir essas nuances para que possa obter o máximo de desempenho em uma frenagem tida como emergencial. Da mesma forma, note que pneus frios e quentes também têm comportamentos distintos, perfazendo distâncias singulares em frenagem. Temperatura e umidade do pavimento também afetam as distâncias de frenagem, assim como a velocidade. Portanto, trabalhe esses aspectos também.

ABS (ANTI-LOCK BRAKING SYSTEM)
O sistema anti-travamento das rodas, cada vez mais presente em nossos veículos também pode ser encontrado em uma boa gama de motocicletas. Apesar de o sistema ser desenhado para não deixar as rodas travarem, independentemente da pressão que se exerça sobre seu comando operacional, é preciso que o usuário se familiarize com essa característica e se eduque quanto ao comportamento que a moto terá quando o sistema estiver sob uso. Com o sistema ativo, o limite de aderência dos pneus não pode ser atingido – e assim, qualquer que seja a pressão, o travamento não ocorrerá. Mas, mesmo assim, usar a técnica de manuseio dos freios para motos sem esse dispositivo pode gerar mais confiança ao usuário e retardar o acionamento do ABS. O mesmo vale para motos que ainda contam com combinação de freio dianteiro e traseiro em um único comando – “testar” e “experimentar” são as palavras de ordem.

CONCLUSÃO
Uma frenagem bem feita pode ser a diferença entre colidir ou não contra um obstáculo – é de suma importância seu treino exaustivo. Procure praticar pelo menos uma frenagem desse tipo a cada saída com a moto. Se não for viável, programe-se para fazê-lo com regularidade. Além de deixar os reflexos polidos, a mente aguçada e o equipamento aquecido para um acontecimento real, isto o educará quanto aos diferentes pavimentos. Não se esqueça de sempre preservar a vida, colocando a segurança em primeiro lugar. Nunca ofereça risco aos outros – e quando executar o procedimento, esteja sempre totalmente equipado, portando capacete, jaqueta, luvas e calçados próprios para o Motociclismo.
Se quiser rever a matéria publicada anteriormente, acesse-a em meu blog, juntamente com as demais que já saíram nesta seção (http://cursodepilotagem.blogspot.com). Bom treino!
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Mensagem por Carlos Mello Seg 30 Abr 2012, 19:42

OPA, VAMOS FORMAR UM LIVRO DE BOAS CONDUTAS, VALEU RMA, PELO QUE VEJO AQUI NINGUEM VAI FICAR SEM SABER NADA.
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DICAS DE PILOTAGEM - FRENAGEM "PREVENTIVA" Empty Re: DICAS DE PILOTAGEM - FRENAGEM "PREVENTIVA"

Mensagem por rma Qua 10 Abr 2013, 23:06

Sempre bom relembrar...
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Mensagem por nomed750 Qui 11 Abr 2013, 00:11

excelente artigo, parabens RMA

MUITO BOM MESMO
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