DICAS DE PILOTAGEM - DE OLHO NAS CURVAS

Relembrando a primeira mensagem :

Galera, hoje vendo umas revistas antigas, achei na Revista Duas Rodas, edição nº 358, uma matéria sobre curvas. Acho que pode ser legal postar aqui, pois pode ser útil para muitos. Vamos lá:

De olho nas curvas

Cheias de segredos, as curvas podem ser temidas ou divertidas. Tudo depende da atitude e do olhar do motociclista. Saiba conviver melhor com as estradas sinuosas.

Não existe fórmula especial, um segredo para contornar bem uma curva. Porém, conviver bem com elas faz a diferença entre a tensão e a diversão: um piloto experiente se integra com sua moto nas curvas, mostrando um verdadeiro balé pelas estradas. Já outros brigam com a moto, fazendo curvas “quadradas” e inseguras. Veja o que faz a diferença.

Varrendo

Sua visão não deve se fixar num só ponto: é preciso varrer a curva com o olhar sempre à frente. Antes de inclinar a moto, escolhe-se um ponto (uma mancha, algo que sirva de referência) sem fixar o olhar, basta memorizar. Olhe para frente, para o ponto do meio da curva e para a saída (onde a moto fica “em pé” novamente). Com esses três pontos na mente, entre na curva, olhando bem à frente, para a saída da curva.

Velocidade

Olhar pra frente diminui a sensação de velocidade e o medo, que pode gerar pânico. Vendo o asfalto passar a 120 km/h pela janela do carro parece que estamos em alta velocidade. Já mirando a paisagem... vacas no pasto... parece que o carro está parado. Temos a mesma referência com a moto na curva. Quanto mais perto o olhar, maior a sensação de velocidade. Além disso, numa curva a 120 km/h se percorre 33 metros por segundo. Assim, olhar 30 metros a frente é praticamente nada! Em um segundo se faz muito pouco: olhe pra frente e ganhe tempo para reagir!

Deita, deita!

Motociclistas inexperiente (até com bons anos de estrada), mantém a moto inclinada pra dentro da curva e o corpo pro lado contrário. Por medo de se aproximar do chão, medo de cair. Nosso cérebro entende que aproximando do chão estamos caindo, daí a reação de afastar-se do solo. É preciso “ensinar” o cérebro que perigo mesmo é “sair fora” da curva: o corpo deve ajudar a moto, deitando junto com ela. Pilotos de competição fazem isso muito bem (o “pêndulo”) e alguns acham que eles “são doidos”. Doido é quem tenta brigar com a moto dentro da curva, inclinando o corpo ao contrário.

Aderência

Pneus de moto têm “ombros” arredondados – em bom estado e bem calibrados – e garantem aderência nas curvas. Durante uma curva, especialmente rápida, o piloto faz um “pacto de estabilidade” com a moto com movimentos suaves. Já o contrário, como uma frenagem forte no meio da curva, transfere o peso da moto para a dianteira, causando perda da estabilidade, capaz de provocar um belo tombo.
Além disso, o piloto deve “ler” a estrada com todos seus sentidos. Rodovias próximas de praias podem ter areia, comprometendo a aderência. O mesmo ocorre em saídas de fazendas, onde veículos trazem terra nos pneus. O asfalto gelado das manhãs frias (no Sul, principalmente) pode estar molhado pelo orvalho ou até ter gelo.

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Olhar à frente, corpo inclinado junto com a moto e calma proporcionam uma curva perfeita e segura.
Procure sempre a velocidade adequada para contornar uma curva. Piloto e moto não devem “brigar”, têm que cooperar.

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Olhe a saída!

Somos treinados para olhar o perigo. Porém na curva, devemos olhar para onde ir. Para o fim da curva. O perigo (uma mancha de óleo, água atravessando o asfalto), deve ser visto antes de entrar na curva. Quem faz trilhar sabe: que a moto vai para onde se olha. E os olhos devem estar na saída da curva.

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Vi essa matéria agora em uma revista MOTOCICLISMO, não me recordo agora a edição, depois vejo. Pode ser útil também.

SHOW RMA!!!!!!!!!!!

Conhecimento e discussão sobre estes assuntos é sempre mt bom!!!!!

Abs

Show de informações .. obrigado por compartilhar!!